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O congresso MOBILE MONEY BRASIL visa discutir de forma aprofundada temas relacionados à estratégia, modelos de negócios, tecnologia e regulamentação dos serviços financeiros móveis.

 

O Fórum Econômico Mundial publicou em janeiro de 2010 o documento "Oportunidade de escala: Tecnologias de Comunicação e Informação para Inclusão Social", em que deixa clara a mensagem que o celular é o "agente da mudança" para o progresso econômico e social, trazendo oportunidades de melhorar a vida dos mais pobres, considerando a taxa global de crescimento de 2 milhões de novos usuários por dia e a penetração global de mais de 60%.

 

Esta expansão das tecnologias móveis permite o desenvolvimento do Mobile Money, os chamados serviços financeiros móveis.

 

O mercado do Mobile Money possui duas frentes bem distintas que visam atingir clientes bancarizados e desbancarizados, utilizando estratégias de negócios específicas para cada segmento.

 

A primeira frente possibilita aos bancos a oferta de serviços de valor agregado através de um canal de relacionamento complementar para clientes já inseridos no sistema financeiro (bancarizados), permitindo que acessem informações financeiras e realizem movimentações de suas contas correntes (mobile banking) bem como efetuem pagamentos junto a redes de estabelecimentos conveniados (mobile payments, incluindo P2P payments).

 

O volume financeiro transacionado por meio do uso de dispositivos móveis como meio de pagamento (mobile payment) deve quadruplicar entre este ano e 2014, saltando de US$ 170 bilhões para US$ 630 bilhões no fim do período, de acordo com estudo da Juniper Research. A empresa de pesquisas ressalta que os valores referem-se a quaisquer processos de mobile payment, incluindo a compra de bens físicos e digitais, transferência de dinheiro ou por meio da tecnologia Near Field Communication(NFC).

 

Na segunda frente, a oportunidade de universalização da bancarização através da disponibilização de serviços financeiros pelo celular apresenta alta atratividade para os players ao mesmo tempo em que se constitui como desafio o desenvolvimento de estratégias de negócios e comunicação para se atingir as classes emergentes.

 

No Brasil, atingimos 183,7 milhões de usuários móveis. Segundo dados da ANATEL de Maio de 2010, estamos nos aproximando de 100% de penetração móvel no Brasil. Considerando uma penetração de serviços financeiros da ordem de 40%, conforme dados da FEBRABAN, fica evidente o potencial do Mobile Money e sua priorização junto às instituições financeiras nos últimos anos.

 

Conforme pesquisa realizada pelo DataFolha, do total de pessoas que tem conta em banco atualmente, 59% estão na classe C e outros 23% estão na D/E. Em relação à posse de cartão de crédito, o panorama indica que de cada 100 usuários, 60 pertencem à classe C e 22, às classes D/E.

 

Estes clientes têm na oferta do Mobile Money a porta de entrada no mundo financeiro, com acesso a conta corrente, microcrédito, microsseguro, recebimento de salários, benefícios sociais além da própria recarga de pré-pago, entre outros serviços desenhados especificamente para esta parcela da população.

 

Neste segmento, as operadoras de telefonia móvel também agregam valor pois possuem capilaridade de acesso aos clientes, marcas conhecidas e de alta credibilidade além de ferramentas para realizar o microbilling.

 

Para que o ecossistema do Mobile Money possa desenvolver todas as suas potencialidades, é necessária a busca de modelos cooperativos entre as instituições financeiras, as operadoras de telefonia móvel e os órgãos reguladores, além de se levar em conta a importância dos provedores de tecnologia e estabelecimentos comerciais na cadeia de valor.

 

 

 

 

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